A posse de Joe Biden, nesta quarta-feira (20), retoma uma tradição: a presença de animais de estimação na Casa Branca.
Quatro anos após a chegada de Donald Trump à Presidência, pets voltarão à residência oficial. E, desta vez, fazendo história, já que Major será o primeiro cão de abrigo a viver no local.
Mas não será o único animal na Casa Branca. O democrata tem um outro cachorro, Champ. Com a eleição de Biden e a fama, os irmãos peludos ganharam até perfis não oficiais nas redes, como homenagem.
Ambos são da raça pastor-alemão. Champ está com a família desde 2008, vindo de um criador. Já Major foi adotado em 2018, após chegar ainda filhote ao Delaware Humane Association.
Para comemorar a chegada do “primeiro-cão” à Casa Branca e arrecadar fundos, a ONG promoveu uma reunião virtual no domingo (17). Major não participou do “evento de posse”, que contou com apoio de celebridades, como Josh Groban, além de simpatizantes de Biden e defensores da causa animal.
A Casa Branca tem uma longa tradição de pets presidenciais. Além de cães e gatos, diversos tipos de animais já viveram no local, como cavalos, pássaros e até urso.
Trump foi o primeiro presidente dos Estados Unidos sem pets em quase 150 anos.
Antes do republicano, a Casa Branca tinha dois “embaixadores caninos”: Bo e Sunny, da família Obama. Os cães d’água portugueses chamaram a atenção e precisaram até de uma agenda própria para os compromissos.
Agora famoso, Major será o primeiro cão de abrigo, mas não o primeiro cachorro resgatado a viver no local. Isso porque Yuki, pet de Lyndon B. Johnson –presidente entre 1963 e 1969–, foi encontrado por sua filha em um posto de gasolina do Texas, segundo o site Presidential Pet Museum.
Entre os últimos líderes do país, Bush filho tinha três cachorros, um gato e uma vaca –a Ofelia. Clinton era tutor de um cachorro e um gato, e Bush pai tinha dois cachorros.