Rebeca não resistiu. A cadela que teve a boca dilacerada por fogos de artifício no Réveillon morreu na segunda-feira (11), após forte infecção.
O caso aconteceu em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Inicialmente, a suspeita era de que a bomba havia sido amarrada a seu corpo, já que barbante foi encontrado durante a limpeza do ferimento. No entanto, segundo a Polícia Civil, o suspeito ouvido diz que jogou o rojão no chão e a cadela pegou em seguida. Ela perdeu parte da mandíbula e teve a língua bastante machucada.
A cadela passou horas agonizando, sem atendimento, na primeira madrugada do ano. Foi resgatada em estado muito grave pela ONG Grupo Força Animal, em parceria com a Delegacia do Meio Ambiente, e levada para uma UTI veterinaria.
Rebeca foi operada no dia 5, quando foi retirada grande parte da mandíbula e um pedaço da língua. Imagens divulgadas pela ONG após a cirurgia mostravam a cadela já sentada e até abanando o rabinho para as pessoas.
No entanto, nos últimos dias, ela voltou a piorar devido à infecção. Na segunda, sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação, não resistiu.
Segundo a Polícia Civil, embora o homem ouvido tenha dito que não teve a intenção de machucar o animal, as investigações prosseguem.
O caso chamou a atenção também para os riscos dos fogos de artifício. Além de o barulho deixar os animais em pânico, há riscos de ferimentos, como ocorreu com Rebeca.
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