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É muito comum o ser humano educar as suas crianças e prepará-las para que busquem seus próprios caminhos, mas após a decisão de sair de casa, seja por causa do casamento, ir para outro país ou simplesmente decidir morar sozinho, alguns pais percebem que não descobriram outros papéis a não ser ter a função de cuidar do seu filho.
Conhecida como Síndrome do Ninho Vazio, caracterizada por um sentimento de tristeza e desânimo, muitos filhos e netos cogitam a possibilidade de dar um animal de estimação aos pais ou avós como uma alternativa para melhorar esse sentimento.
Realmente, diversos estudos indicam que os animais de estimação podem trazer inúmeros benefícios para os humanos, principalmente na terceira idade. A possível falta de ocupação diária e muitas vezes a solidão colaboram para que os idosos não se sintam motivados a fazer exercícios, manter cuidados com a casa e, até mesmo, sustentar vínculos sociais.
A responsabilidade de cuidar de um animalzinho, o carinho e a sua companhia, tem se apresentado também como um ótimo remédio ou, ao menos, uma excelente vitamina para muitos pais e idosos não entrem em depressão.
Uma recente pesquisa publicada pelo National Center for Biotechnology Information indica que idosos que têm animais em casa apresentam maior bem-estar físico e psicológico. Além disso, dois terços das pessoas na terceira idade consideraram os animais como seus “melhores amigos” e a “razão pela qual se levantam de manhã”. Outros 75% consideraram sua saúde “excelente” com os pets. Tudo isso porque eles podem ajudar a diminuir o estresse, depressão, mau-humor, insônia, falta de apetite e dores.
Atividades físicas
Segundo Carolina Rocha, médica-veterinária, especialista em comportamento animal e fundadora da Pet Anjo, plataforma de serviços que oferece Dog Walker, Pet Sitter e Hospedagem Familiar, a companhia dos pets faz com que os idosos tenham motivação para realizar atividades físicas, por exemplo.
“As pessoas com mais de 65 anos precisam de pelo menos duas horas de exercícios, uma vez por semana. Com a companhia dos animais, a pessoa entende a necessidade de fazer caminhadas e corridas com o cão. Outro fator importante é o momento das brincadeiras com o pet, que faz com que os tutores estejam sempre em movimento. Dessa forma, as atividades que envolvem exercícios se tornam muito mais agradáveis”, explica a especialista.
É claro que a escolha do pet ideal também precisa ser levada em consideração, sempre analisando o estado de saúde do idoso, assim como a sinergia entre espaço, condição financeira e o estilo de vida do tutor e o novo pet. Mais do que isso, ter a certeza que a pessoa que receberá o bichinho realmente quer um animal de estimação. Tem de ser uma decisão em conjunto para que o presente não vire uma dor de cabeça. É imprescindível que o animal não traga preocupações excessivas e desnecessárias para o idoso.
Nesse sentido, o ideal é escolher um animal adulto, uma vez que eles têm a personalidade mais desenvolvida e menos chances de apresentar um comportamento agitado, como destruição de objetos, por exemplo.
O tamanho é importante. É recomendável que o animal seja de pequeno ou médio porte, para que não haja risco de acidentes, devido à força do pet.
Indicação em ONG’s
A raça muitas vezes não importa. Os cães sem raça definida, o chamado “vira-lata”, pode ser uma boa opção, já que tendem a ser muito afetuoso e ter menos problemas de saúde. Durante o processo de adoção em ONG’s ou abrigos, os profissionais podem indicar qual a é personalidade mais adequada para conviver com o idoso.
“A iniciativa estimula a adoção de animais que, infelizmente, tem poucas oportunidades de conseguir uma família”, completa a veterinária.
Um ponto importante é manter a saúde do pet em dia. Visitas regulares aos veterinários, no mínimo a cada seis meses, e a checagem de vacinas e controles contra vermes são pontos importantes. O ideal é que assim que o animal chegue em casa ele passe por uma consulta com o veterinário, de preferência com o idoso presente para que ele tenha a possibilidade de esclarecer todas as suas dúvidas.
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