Cães são maioria em lares brasileiros, mas gatos ganham espaço; veja destaques de censo pet

Animais de estimação estão em aproximadamente 37 milhões de lares brasileiros. Cães são maioria –embora gatos tenham ganhado espaço–, e o pet recebe cuidados como qualquer outro integrante da família. Os dados são do Radar Pet 2020, apresentado nesta quinta (17) pela Comissão de Animais de Companhia do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal).

Segundo o censo, o Brasil tem a segunda maior população pet do mundo —mais de 84 milhões, sendo 54 milhões de cachorros e quase 30 milhões de gatos. Perde para os Estados Unidos, com 135 milhões.

Adoção é uma tendência, e o gasto mensal com cachorro é maior do que com gato –apontado como “pet do futuro” por Leonardo Brandão, coordenador da Comissão.

Confira abaixo destaques do levantamento, feito em parceria com o Instituto H2R, e que mapeia perfil de tutor e hábitos de cuidado e consumo. Pesquisas presenciais e online foram realizadas com mais de 3.500 pessoas de diferentes idades, gêneros e classes sociais. Os dados foram coletados em duas etapas —de 11 a 15 de julho de 2019 e etapa de 28 de outubro a 5 de novembro de 2019.

> Cães x gatos – Cerca de 53% dos domicílios têm cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Em cada lar há, em média, 1,72 cães e 2,01 gatos.

A presença de felinos tem crescido. Para Brandão, um dos possíveis motivos é o custo mensal mais baixo para manter o pet.

“É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos”. Para ele, “o gato vai ser o pet do futuro.”

> Gasto mensal – Tutores de cães gastam, em média, R$ 224 por mês com banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos desembolsam R$ 168 com os mesmos cuidados.

> Vira-latas lideram – Entre os cães, 42% não têm raça definida. Já as raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shih-tzu. Animais de pequeno porte representam 70% dos cães de raça nos lares brasileiros.

Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Mas o siamês é a raça preferida.

> Como são as famílias – a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos pets são mulheres (60%). Conforme a pesquisa, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas, e grande parte é de famílias com filhos de diversas idades. Só cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

> Laços afetivos – A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Segundo a pesquisa, a saúde dos pets é tão importante quanto a dos demais moradores da casa.

Embora a frequência de consultas ao veterinário seja baixa, existe grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva.

> Adoção é tendência – A grande maioria dos pets chegaram aos tutores como presente ou por meio de processo de adoção. De acordo com a pesquisa, 33% dos cães e 59% dos gatos nos domicílios brasileiros foram adotados.

O interesse por adoção cresceu na pandemia, e Leonardo avalia que os números possam ter crescido consideravelmente.

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