Cadela ‘assina’ projeto para tratar pets com leishmaniose em Florianópolis; veja vídeo

A cahorrinha Many “assinou” na quarta-feira (10), com o prefeito Gean Loureiro (DEM) e vereadora Pri Fernandes (Podemos), um projeto de lei que prevê tratamento gratuito contra leishmaniose a animais de baixa renda em Florianópolis.

“Não acho justo eutanasiar animais porque a família não tem condições de custear seu tratamento. Eles já são parte das famílias e isso escancara ainda mais o quanto a desigualdade social é perversa com as famílias de baixa renda”, disse o prefeito.

Many, que tem a doença, foi levada ao gabinete do prefeito para “assinar” a proposta, que agora será analisada pela Câmara de Vereadores. Se aprovado, o programa passa a valer a partir da sanção.

Segundo a prefeitura, o tutor de baixa renda que optar pelo tratamento do animal receberá o medicamento e assistência médica veterinária para o seu cão de forma integral, oferecido pelo Centro de Controle de Zoonoses.

A leishmaniose deixou de ser sentença de morte há poucos anos, mas o tratamento não é barato e deve ser feito pela vida toda. Antes, a eutanásia era a única recomendação para os animais com a doença.

PREVENÇÃO É ESSENCIAL

Uma das doenças mais negligenciadas do mundo, a leishmaniose é zoonose que depende de medidas preventivas para o controle. Transmitida pelo chamado mosquito-palha, afeta animais e humanos.

A leishmaniose tem nos cães a principal fonte de infecção. Animais infectados podem apresentar sintomas como lesões na pele, perda de pelos em focinhos, orelhas e região dos olho, perda de peso e vômitos, mas há casos assintomáticos, o que dificulta o diagnóstico. Nos humanos, há sintomas como febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, anemia.

Coleira específica e vacina podem evitar a leishmaniose e são recomendadas, especialmente em áreas onde há maior risco de infecção. A prevenção inclui ainda abrigo limpo e telas finas para manter o mosquito afastado, principalmente ao entardecer.

Em humanos, a doença é grave, mas tem tratamento. No caso dos animais, o medicamento resulta no desaparecimento dos sinais clínicos, melhora os sintomas e diminui as chances de transmissão, mas tem alto custo e o cachorro não ficará livre do protozoário. O acompanhamento médico deve ser permanente.

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