Polícia conclui investigação e indicia motorista após cachorro ser arrastado no ES

A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o motorista do carro flagrado arrastando um cachorro até a morte em Jaguaré (ES).

O homem, que está preso, deve responder por maus-tratos. O caso agora segue para o Ministério Público, que deve oferecer denúncia à Justiça.

Câmeras flagraram a ação, no dia 12. O suspeito usou uma corda para amarrar o cachorro na parte traseira do veículo. Depois de arrastá-lo por ruas da região central, ele para, desce do carro, vai até o lado do passageiro, pega algo para cortar a corda e deixa o corpo do animal na rua, perto da sarjeta.

Manoel Batista dos Santos Júnior, 32, disse à policia que o animal estava parado diante do carro e que pensou que estivesse doente, por isso  queria sacrificá-lo.

O delegado Leonardo Malacarne afirmou  na sexta-feira (16) ao telejornal ESTV, da Rede Globo, que a investigação foi concluída com rapidez graças à participação popular. “Quanto mais provas trouxerem para a gente, mais rápido a gente soluciona o caso.”

Ainda segundo o telejornal, o delegado pediu à Justiça que Manoel seja impedido de deixar o país, caso seja solto. Isso porque há suspeitas de que ele tenha residência nos Estados Unidos, para onde fez várias viagens nos últimos anos.

LEI SANSÃO

Lei sancionada em setembro pelo presidente Jair Bolsonaro endurece a pena para maus-tratos a cães e gatos.

O texto, do deputado Fred Costa (Patriota-MG), altera a Lei de Crimes Ambientais e prevê pena de dois a cinco anos de reclusão. Na prática, o crime deixa de ser de menor potencial ofensivo (com pena inferior a dois anos) e, consequentemente, o agressor pode ser preso, em vez de ter a detenção  convertida em pena alternativa, como prestação de serviço.

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