Saiba por que chocolate faz mal para o pet e veja receita para a Páscoa

Chocolate é uma delícia, mas tóxico para os pets. Por isso, mesmo que ele faça aquela carinha irresistível, não pode ganhar nem um pedacinho.

O problema está na teobromina e na cafeína, substâncias que não são metabolizadas pelo organismo dos animais. “Ambas estão presentes no chocolate, e a teobromina é a que possui maior concentração. Elas causam intoxicação tanto em cães quanto em gatos, de qualquer idade, sexo ou raça”, afirma a veterinária Farah de Andrade, da rede de farmácias DrogaVET.

Assim, dependendo do porte do animal, da quantidade ingerida e da concentração de cacau, o doce pode causar distúrbios gastrointestinais e, em casos raros, até a morte.

Chocolates ao leite e branco têm um nível menor de substâncias tóxicas para os pets, mas também fazem mal e não devem ser oferecidos.

No entanto, no mercado há opções de petiscos seguros, feitos especialmente para os animais celebrarem a Páscoa com a família  —antes de comprar, lembre-se de checar se seu peludo tem alguma restrição alimentar. Outra opção é fazer petisco em casa —veja receita abaixo.

SINTOMAS

Como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômito e diarreia, de acordo com Yves Miceli de Carvalho, presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinaria de SP).

A recomendação é orientar os familiares da casa e ficar de olho em crianças e idosos, que por desconhecimento ou descuido, podem facilitar o acesso do pet ao doce. Outra dica é deixar as guloseimas embaladas e devidamente guardadas para evitar que o animal seja atraído pelo odor ou pela própria embalagem e pegue escondido.

Em caso de ingestão, o tutor deve entrar em contato com o veterinário para avaliação. “Fases posteriores ao envenenamento por teobromina incluem ataques epiléticos e morte, mas a gravidade do quadro clínico varia de acordo com a quantidade ingerida, idade, espécie e o estado de saúde do animal. Por isso, é essencial consultar o médico-veterinário o mais rápido possível”, diz Carvalho.

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