Seis pontos sobre diabetes em cães e gatos

Cães e gatos também podem sofrer com o diabetes, doença sem cura e que deve ser acompanhada pela vida toda.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e do tratamento, o Dia Mundial do Diabetes é lembrado neste sábado (14).

A doença é mais comum em cães adultos e idosos, e as causas variam. Os sintomas são parecidos em animais e humanos: sede e fome excessivas, aumento da produção de urina e perda de peso. O tratamento também é semelhante, com uso de insulina.

Pode parecer aterrorizante para o tutor a ideia de aplicar injeções diárias no pet. Mas, se seu animal receber diagnóstico da doença, mantenha a calma e lembre-se que o tratamento correto garantirá qualidade de vida ao peludo. Sob orientação de um especialista —que determinará a dose certa— e paciência, as aplicações viram parte da rotina.

Confira seis fatos sobre a doença, segundo a médica-veterinária Silvana Badra, gerente de produtos pet da MSD Saúde Animal.

> Pets x humanos – O diabetes mellitus também se manifesta em cães e gatos. “O que acontece é que, assim como nós, o organismo para de produzir ou produz insulina em pouca quantidade para as necessidades do pet. Sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula-se no sangue”, explica a especialista.

> Predisposição – A doença é consequência de alterações no pâncreas. Entre os fatores que podem contribuir para a manifestação estão obesidade, uso excessivo de medicamentos que inibem a ação da insulina —como corticosteroides— e doenças hormonais.

> Como identificar a doença nos pets – Cães e gatos apresentam sintomas como excesso de sede e urina, aumento de apetite e perda de peso, mesmo com o aumento da ingestão de alimentos. Ao perceber alterações, o tutor deve procurar o veterinário imediatamente, para diagnóstico e início de tratamento.

> Pet com diabetes. E agora? – O tratamento deve ser levado a sério, com comprometimento do tutor, diz a especialista. A escolha da insulina é essencial para o resultado do tratamento, e isso cabe ao veterinário do animal —pode ser usado o produto para humanos ou específico para cães.

“A insulinoterapia, que é a aplicação de insulina, juntamente com um manejo adequado, com engajamento do tutor, permite ao pet ter uma boa qualidade de vida.”

> A aplicação – a aplicação do medicamento é simples e pode ser feita em casa. O veterinário orientará a dosagem e manejo adequado do animal.

> Prevenção é o melhor remédio – para Silvana, manter consultas de rotina e orientações sobre cuidados e higiene é fundamental para a saúde e bem-estar de qualquer animal. “O tutor deve estar atento à medicina preventiva, que inclui consultas de rotina, vacinação, vermifugação, prevenção contra pulgas, carrapatos e insetos, alimentação saudável, exercícios, e medicamentos só administrados sob recomendação do médico-veterinário”, diz.

(Imagem: Adobe Stock)

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